A felicidade pode ser sutil, branda e absurdamente simples. Fui tomada por esse sentimento quando contemplava a beleza de um lugar tão familiar. Ali sentada percebi que a alegria vinha do sol, do silêncio, do ócio, da paz, dos encontros.
Essa alegria súbita me fez parar para admirá-la em total solitude.
Segundos no presente. Olhos no céu, na grama, nas flores, nas folhas. Olhos dentro de mim.
Fiquei imersa por instantes naquela sensação de plenitude, sem pensar, sem pedir explicações a mim mesma..
Respirei fundo e me deixei tomar pelos ares dos fundos da casa de Imbé.
(Lisa Susin- outubro de 2010)
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